Reporting e Responsabilidade Social

Já não é desprezível o número de Relatórios de Corporate Governance, Sustentabilidade e Responsabilidade Social que anualmente se publica em Portugal. Se assim é, e se o reporting é duplamente crítico, enquanto instância de gestão/avaliação e comunicação, porque motivo este blog não faz notícia dos relatórios publicados?
Manifestamente, o trabalho de análise comparativa destes relatórios está ainda por ser feito em Portugal e a referência à publicação de alguns deles poderá ser perversa, quando encarada como um juízo de valor acerca da pertinência e qualidade da informação patente neste ou naquele documento.
Como estes relatórios não são - ou não podem ser - nem "meros instrumentos de Marketing", nem "artifícios de Relações Públicas", no lugar das notícias, ficam algumas questões:

1. Quem - dentro ou fora da empresa - recolheu, tratou e organizou a informação para reporting?
2. Que objectivos pretende a empresa satisfazer, com a publicação do relatório?
3. Os dados disponibilizados no são (os mais) relevantes para os stakeholders, no cômputo da prestação financeira, social e ambiental da empresa?
4. Quais os critérios empregues (áreas ou âmbitos temáticos, análise quantitativa e qualilativa, quadros de referência, regras de apresentação, etc.)?
5. Esses critérios são universalmente comparáveis, designadamente, por apelo à Global Reporting Initiative (GRI)?