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segunda-feira, setembro 19, 2016

ROLE TRAINING

Este blog é 'agora' narcisisticamente autobiográfico e auto-promotor, se é que a palavra existe - considerem-se devidamente avisados.
A intersecção das relações públicas com a responsabilidade social partilha valores com encruzilhada em que hoje me encontro, mas quero reposicionar-me mais expressamente. Se não gostam de metáforas nem de anglicismos, talvez seja melhor não lerem mais.

CLAUDIA VAU || action-methods practitioner

 group and 1:1 action work

Uma série de pedras tipo 'pesqueiras' permitiram-me atravessar tanto aguas turvas e estagnadas, como correntes mais ou menos tumultuosas nos últimos 10 anos, e chegar ao que faço hoje, um tanto alternativamente, aqui em Londres; pedras de toque, algumas delas verdadeiras pedras angulares da minha formação e reinvenção profissional, como por exemplo, o Mestrado em Comunicação e Artes da Universidade Nova de Lisboa, a pratica de Teatro Playback, o programa Grundtvig, e finalmente, o meu Estágio de Saúde Mental como aluna de Pós-graduação do London Centre for Psychodrama entre Setembro de 2013 e Fevereiro de 2014, numa Comunidade Terapêutica para utentes com Transtornos de Personalidade e Necessidades Complexas, integrada nos Serviços de Saúde Comunitária de Milton Keynes, cidade inglesa em Buckinghamshire.
Pertencente ao Serviço Nacional de Saúde (NHS - National Health Servicedo Reino Unido, o Serviço de Necessidades Complexas de Milton Keynes foi lamentavelmente encerrado pouco depois deste Estágio. A minha experiência resultou ainda assim num artigo sobre a combinação de "Psicodrama e Terapia Cognitiva Comportamental" ('Psychodrama Psychotherapy and Cognitive Behavioural Therapy'), publicado em Outubro de 2014 pelo 'Jornal Britânico de Psicodrama e Sociodrama' (The British Journal of Psychodrama and Sociodrama).
Entretanto, trabalhei e prestei voluntariado em Comunidades Terapêuticas, Organizações de Solidariedade Social e Clínicas (como a Richmond Psychosocial Foundation InternationalIslington Medium Support ServicesKids Company, Her Majesty's (HM) Prison Service, The Recover Clinic, e o programa de desenvolvimento juvenil Teens and Toodlers)facilitando sessões de grupo com aplicação de métodos de acção dramática (action-methods), como profissional independente.
Existem mais métodos de acção; estes são os que eu privilegio:

  • Teatro Playback - modalidade de teatro improvisado, baseada em histórias contadas por membros do público, ou do grupo;
  • Psicodrama - 'produção teatral' de experiências individuais e relacionais, com cariz reparatório, participação e testemunho do grupo e/ou do psicoterapeuta;
  • Sociodrama - se o psicodrama pode ser descrito como a representação dramática da narrativa individual ou 'drama do individuo', sociodrama pode ser definido como 'drama do grupo', ou da própria sociedade.

Aplico estes métodos nos serviços que presto sob supervisão clinica de Marcia Karp (pioneira e impulsionadora do Psicodrama no Reino Unido), no domínio da Facilitação de Grupos e daquilo a que chamo Ensaio ou Treino de Papeis - em inglês, 'Role Training'.

  • Que  tipo de 'Ensaio' ou 'Treino'? Ensaio ou treino de espontaneidade - sim, espontaneidade (*) - para desenvolvimento saudável de todos os papeis desempenhados na vida, sejam eles marcados por padrões rígidos e antigos, ou ainda não reclamados como parte integrante do self.
  • Que 'Papeis'? Literalmente, todos os papeis possíveis e imaginários - papeis sociais (desempenhados em relações familiares, profissionais e grupais), papeis somáticos (físicos e psicossomáticos) e papeis psicodramáticos (psicológicos, imaginários e mágicos).

Pergunto-me se a médio ou longo prazo, os serviços que presto terão procura em Portugal, ou se estou a tecer um casulo para passar o resto da vida deste lado do charco, fora do meu país.
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segunda-feira, setembro 01, 2014

Prémios Anne Bannister 2014

Os Prémios Académicos Anne Bannister são atribuídos bi-anualmente pela BPA (British Psychodrama Association - Associação Britânica de Psicodrama) em honra de Anne Bannister, para reconhecer indivíduos por investigação e / ou publicações focadas na aplicação de métodos de acção criativa (i.e., acção dramática / teatro) em trabalho terapêutico com crianças e jovens vitimas de negligencia, abuso e outras formas de adversidade social ou medica.

A BPA tem o prazer de anunciar que, dada a empolgante diversidade de nacionalidades dos nomeados, o Comité dos Prémios Anne Bannister decidiu premiar três pessoas este ano: Dr Christina Citron, Sonja Nyström (da Suécia) e Claudia Vau (de Portugal). As Premiadas receberam formalmente os seus certificados e uma bolsa simbólica, entregues por Stan Bannister, marido de Anne, no banquete da conferencia conjunta da BPA e da IAGP (International Association for Group Psychotherapy and Group Processes - Associação Internacional de Psicoterapia e Processos de Grupo) 'Empowering Practice', no Domingo, 31 de Agosto de 2014.

[...]

Claudia Vau é uma actriz e cantautora residente em Londres. Ela começou a escrever, compor e cantar as suas canções por uma causa: para dar voz a mulheres, meninas, crianças e homens sem voz no mundo. O seu primeiro single musical, Make Your Voice Sound, é um hino que expressa a missão de uma rede internacional que promove os direitos das mulheres e a igualdade de género (VOWW - Voices of Women Worldwide). 
Ela trabalha com jovens em comunidades terapêuticas em Londres, e também com adolescentes em risco de se tornarem NEET – Not in Education, Employment or Training (Sem Educação, Emprego ou Formação).
A Claudia é estudante pos-graduada no London Centre for Psychodrama, e também actriz e directora de Teatro Playback. Correntemente trabalha numa comunidade terapêutica da Richmond Psychosocial Foundation International

Traduzido e adaptado a partir de:
TELE-tronic. The electronic bulletin from the BPA (British Psychodrama Association)
Vol 3, N. 4. Londres: BPA,18-08-2014 (pp. 12-13) 

quinta-feira, julho 03, 2014

Relações Responsáveis: Relações Públicas e Responsabilidade Social


Este 'tesourinho deprimente' foi filmado no trabalho, em horário pós-laboral, pela minha boa amiga e assistente na altura, Joana Gordalina Figueiredo e pelo seu então namorado (agora marido) Paulo. Eu era directora executiva de uma pequena agência de Relações Públicas chamada JJM Comunicação, em Lisboa (Julho 2007 - Junho 2009).

O Clube de Relações Públicas de Pernambuco pediu-me que filmasse e enviasse um depoimento de 3 a 5 minutos, na qualidade de autora de investigadora no domínio das "Relações Públicas na Responsabilidade Social das Empresas" (2005), em Portugal. Eu enviei o video acima. 




sábado, março 29, 2014

Recomendações no LinkedIn



"ÉTICA PESSOAL" + CHÁZINHO PARA LEIGOS E CÉTICOS

De tempos a tempos, vejo-me numa posição peculiar no que diz respeito a recomendações, e por estar já um bocado farta disso, passo a anotar o que penso e faço, para depois poder arquivar (pelo menos, o "Capítulo LinkedIn"):

1. Peço (e dou) recomendações a contactos profissionais e pessoais com frequência, normalmente através do LinkedIn.

As referências são importantes aqui na Inglaterra, e eu uso muito o LinkedIn, até porque (também) trabalho com redes sociais. Comentar o percurso profissional e académico de alguém ajuda a credibilizar e legitimar esse percurso, aos olhos de quem (ainda) não conhece o trabalho da pessoa em causa. Entendo que alguns "continentais" possam ser mais agarrados às recomentações e não gostem de as distribuir publicamente, talvez porque dizer bem de alguém não seja uma pratica muito corrente por aí; mas deixemos de parte as justificações baseadas em clichés e preconceitos nos quais não me revejo, e limitemo-nos ao que "é".

2. Normalmente envio um pedido standard, o que me parece um procedimento adequado na rede (facilita a leitura do pedido, o processamento da recomendação e a criação de uma recomendação reflexa). 

Dependendo das definições de privacidade, as recomendações no LinkedIn são públicas e autosuficientes. Questões legítimas - como a finalidade da recomendação, e a necessidade de estar disponível para contacto de confirmação de referências - são pertinentes fora do LinkedIn, porque nessa rede, em princípio, as recomendações dizem respeito a uma função desempenhada, mas são dirigidas ao público em geral, servindo para ajudar a credibilizar o perfil da pessoa recomendada. No LinkedIn não há normalmente lugar a contactos de terceiros para confirmação de referências, por causa de recomendações escritas.

3. Atenção: recomendar alguém com base em experiências curtas ou pontuais é tão relevante quanto por longos periodos de trabalho, principalmente nos tempos que correm.

Obviamente o conteudo da recomendação adequar-se-á e será diferente se disser respeito a 10 anos de trabalho, a um projecto pontual (como um workshop ou uma performance, por exemplo), a um trabalho curto, part-time ou temporário, a um livro ou a um periodo de formação.

4. Por um lado, obviamente aplica-se aqui o princípio de que "se não tens nada de positivo para dizer, não digas nada"; por outro lado, se o meu contacto quiser ser especialmente elogioso, pode precisar de tempo e inspiração para fazer a recomendação, e nesse caso, demorará a responder.

No meio (como a virtude) estão os contactos que simplesmente respondem e recomendam logo, ou então pedem ajuda para o fazer, para já não falar dos "anjos" que recomendam espontaneamente. Confesso que eu própria levo o meu tempo a escrever recomendações, mas sei muito bem o que é justo e verdadeiro de acordo com a minha experiencia interpessoal, e quem faço questão de elogiar! 
Mas existem também aqueles contactos que não dizem nada ou dizem que "não podem recomendar", tendo gozado, usado e (em alguns casos) abusado das minhas competências, o que é triste, mas engraçado ao mesmo tempo.
Existem ainda os que dizem "ah, vou fazer a tua recomendação quando tiver mais tempo" e nunca chegam a escrever nada, porque na realidade se estão a marimbar (ou para mim, ou para o LinkedIn). 
E eis que me apetece cantar "Tudo isto existe. Tudo isto é triste..." Mas não chega a ser fado.

[Continua]


Este texto foi publicado como Nota de Facebook e Guest Post no LinkedPortugal,
a 26 de Março de 2014.



TIMIDEZ (D)E MORTE

[Continuação]

5. Com elegância e cortesia, o LinkedIn convida a retribuir cada recomendação que recebemos, mas ninguém é obrigado a recomendar ninguém. Haja bom senso e assertividade! 

Isto faz-me lembrar a forma como as pessoas lidam com a palavra "amor" e o verbo "amar": algumas pessoas não tocam nessa terminologia nem com uma vara de 7 metros; outras pessoas usam-na a torto e a direito; quase todas esperam que alguém a quem confessam o seu amor retribua o sentimento, mas isso nem sempre é possível ou verdadeiro. 
Pessoalmente, recomendo quando tenho algo de suficientemente bom para escrever sobre alguém, e oportunidade para o fazer (é algo que me faz sentir bem em rede). Não espero para retribuir uma recomendação que eu própria tenha pedido. 
Também peço recomendações a pessoas sem as recomendar, até porque existem casos em que não posso comentar nenhuma das funções listadas no perfil. Nesses casos, quando viável e suficiente, fico-me pelos endorsements - muitos deles também sugeridos pelo LinkedIn - ou então faço uma recomendação para uma função ou escola ainda não listada no perfil da pessoa, o que pode ser aceite ou não, por quem pretendo recomendar. E isto pode dever-se aos mais diversos motivos, designadamente a uma utilização limitada do LinkedIn (as redes sociais podem roubar tempo e de certa forma substituir a interação face-a-face, o que não é necessariamente desejável). 


6. Compreendo e aceito diferentes níveis de timidez e reserva no LinkedIn, como noutras redes. 

E, obviamente, gosto de ser respeitada nas redes, de acordo com o uso que faço delas. Confesso que é agradável quando as pessoas que mais respeito, admiro e quero elogiar, se revelam também acessíveis e simpáticas; já é estranho quando alguém que conheço pessoalmente tem para comigo atitudes incoerentes em diferentes redes sociais, mas a premissa desta alínea é "compreendo e aceito."


7. No LinkedIn como noutras redes, existem utilizadores de todos os tipos, dos frenéticos aos completamente inativos, e até alguns já falecidos, que obviamente não podem aceitar nem escrever recomendações. 

Em certos casos, uma tentativa de interação numa rede social demora anos a merecer resposta, ou pura e simplesmente nunca chega a gerar qualquer tipo de aceitação ou feedback.
Costuma dizer-se que se os conselhos fossem bons, não se davam, vendiam-se (e há, de facto, bons conselhos à venda por aí). Este meu conselho vale o que vale, mas eu não resisto a passá-lo, completamente de graça: não percam a oportunidade de dizer "obrigada" ou "bom trabalho".

FIM

Texto também publicado como Guest Post no LinkedPortugalno dia 29 de Março.
Muito Obrigada, Pedro Camanez!

quinta-feira, março 27, 2014

World Theatre Day Message 2014

terça-feira, novembro 23, 2010

Que Tejo quer no futuro?


quarta-feira, novembro 10, 2010

Programa Educativo 'Valores de Futuro'

O programa Valores de futuro. O dinheiro nas nossas vidas é uma iniciativa do BBVA para contribuir para a educação em competências e valores associados ao uso do dinheiro, como a prudência, a responsabilidade, a poupança, o esforço ou a solidariedade, em meninos e meninas dos 6 aos 14 anos.
Desenvolve-se através de 60 ateliers que se podem realizar dentro do horário escolar nos estabelecimentos de Ensino Básico.
Os professores inscritos recebem gratuitamente no seu estabelecimento de ensino uma pasta com os materiais pedagógicos para implementar o programa na sala de aula.

quinta-feira, maio 13, 2010

As práticas profissionais enquanto desafio ético e de cidadania no combate à Pobreza e Exclusão Social


As práticas profissionais enquanto desafio ético e de cidadania no combate à Pobreza e Exclusão Social serão o tema a ser debatido no próximo dia 19 Maio em mais um seminário dinamizado pela Comissão Social de Freguesia de Santos -o -Velho (CSF), evento que se insere nas comemorações do Ano Europeu de Combate a Pobreza e Exclusão Social.
Informação e Inscrições: csrsantosovclho@mnail.com
Telefone: 213969498, até ao dia 17 de Maio.
www.cais.pt

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

"Todos pela Liberdade": blogues mobilizam-se e lançam petição (i online)

«Depois de o i ter anunciado hoje a realização de uma concentração em frente à Assembleia da República na quinta-feira, convocada por um grupo alargado de autores de blogues de esquerda e de direita, surge agora uma petição pública na internet (www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1213) em que se escreve que "o primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem."

Assinada pela porta-voz do movimento, Ana Margarida Craveiro, a petição conta, entre outros subscritores, com Vasco M. Barreto, Manuel Falcão, Henrique Raposo, Luís Rainha e Gabriel Silva. "Todos pela Liberdade" é o lema dos peticionários que apelam "aos órgãos de soberania para que cumpram os deveres constitucionais que lhes foram confiados e para que não hesitem, em nome de uma aparente estabilidade, na defesa intransigente da Liberdade."

A manifestação está convocada para as 13h30 de quinta-feira em frente da Assembleia da República.

Como o i adianta na sua edição de hoje, “Todos pela liberdade, concentração à frente da Assembleia” é o lema que um grupo de autores de blogues políticos lança hoje na internet. Convocam deste modo uma concentração pela liberdade de imprensa em frente ao Parlamento na próxima quinta-feira. Num dos textos que está a ser publicado em diversos blogues e também enviado por email, escreve-se que “Portugal assistiu a uma sequência de notícias que atestam o lamentável estado das nossas instituições democráticas.” Mais: “O valor da liberdade de imprensa é inquestionável, e não podemos admitir que haja governantes em conluio com o poder económico sob alçada do partido/Estado, a atentar contra a liberdade de acção de órgãos de comunicação social considerados nocivos ao poder politico.”

Afirmando-se independentes, “da esquerda à direita”, os bloggers dizem que “é tempo de agir contra estes métodos e contra a visão da democracia de José Sócrates”. Em conclusão, adiantam que “o actual primeiro-ministro não tem condições para continuar a exercer o cargo” e “o PS, enquanto partido mais votado, deve assumir as suas responsabilidades”.»

Paulo Pinto Mascarenhas, Jornal "i" online (8 de Fevereiro de 2010)

Assinei a petição e dou conta notícia. Sem mais comentários, faço minhas as palavras de Mick Jagger: "I'M FREE!" Are you?...

domingo, janeiro 17, 2010

Facebook: "O Haiti é aqui" (Caetano Veloso)

Global Disaster Relief on Facebook: NBC Nightly News: Lee Cowan reports Thursday on how the virtual world has become a lifeline for Haiti.

Fotografia de Perfil de Cláudia Vau na Rede (hoje)

 

Legenda:
I call this 'United for the Common Good'. Feel free to use this as your profile picture or to promote Haiti Relief efforts. (Akhenaton C. Jeffers)
Fotografia adicionada por Akhenaton C. Jeffers para o evento Wear Red for Haiti (19 de Janeiro)

quinta-feira, dezembro 31, 2009

O se7e que marca a diferença

Antes do fogo de artifício é o próprio coração que explode de expectativa e que acredita no que está por vir. Mantém essa garra e essa capacidade de sair de ti em 2010 e dá, porque receberás muito mais de volta: 70 vezes 7, "give or take". :)

Uma sugestão: adere à Campanha de Natal da Rádio Renascença e ajuda a Casa de Acolhimento Sol Nascente na sua missão de tornar a diferença positiva. «Para participar [...] dirija-se a um Multibanco, escolha a opção Pagamento de Serviços e preencha todos os quadrados dos campos Entidade e Referência sempre com o número 7», diz-nos Marta Ventura.

E pronto, este ano fico-me por aqui. Que 2010 nasça como o Sol (brilhante) e que te alargue o coração para o encher, como a Lua desta noite.

Foto: http://caslinformacao.blogspot.com/2009/12/visita-da-rr.html

terça-feira, dezembro 22, 2009

Natal dos Sem Abrigo

Lá está a máxima que inspira este blog a fazer das suas outra vez... Pensar globalmente e agir localmente implica "desligar a ficha" dos grandes males e ministrar pequenos remédios. Se todos fizermos isto - pessoas e empresas - sem darmos por isso, os grandes males passam à história.

Como não é fácil e o tempo urge, vou ser breve relativamente ao Natal dos Sem Abrigo, que João Reis (Meninos do Rio - Sushirio) idealizou e lançou no Facebook. As redes sociais têm a virtude de comunicar causas a quem se importa e de potenciar sinergias capazes que fazer acontecer o que faz falta.

Pois o João está, em termos muito simples, a desafiar todos aqueles que esperam receber neste Natal a melhor prenda de todas: a oportunidade de dar a quem mais precisa!

Queres ser um dos contemplados? Óptimo! Vai à página da iniciativa no Facebook e vê de que forma podes ajudar. Há inúmeras formas de o fazer: os particulares e as empresas podem dar dinheiro ou doar produtos (para prendas e cabazes de Natal), e quem quiser marcar presença no dia 25 pode cozinhar, colaborar durante o almoço, "dar música" aos sem-abrigo, contar anedotas, enfim, dar, dar muito e dar bem.

Quem não está no Facebook, pode contactar-me. Procurarei encaminhar o contacto para o facilitador(a) do tipo de apoio escolhido e facultar outras informações.

Quando os nossos olhos se abrem para o que se passa à nossa volta, todos somos responsáveis por melhorar, pelo menos, o que está francamente mal. Sozinhos dificilmente conseguimos grande coisa, mas quanto maior for o apoio mobilizado neste caso, maior será o almoço e, este ano em Lisboa, mais sem-abrigo terão Natal.

Citando o João, «sinto que vamos fazer a diferença. A energia que se criou á volta desta ideia que me surgiu apenas ontem, é imensa. Nunca tinha recebido tantas mensagens de apoio, apreço, admiração, encorajamento, disponibilidade como agora. Arrisco-me a ter o meu melhor Natal de sempre.»

Vamos a isto?

Feliz Natal!

sábado, dezembro 12, 2009

O Mundo quer um Acordo Real em Copenhaga

Por ironia do destino, o Mundo está a unir-se para dizer algo importante aos decisores políticos e eu estou enfiada em casa, afónica e com problemas nos pulmões... Podem ajudar-me a passar a palavra relativamente ao que vai passar em Lisboa? Esta tarde, às 17.30 horas há uma Vigília com Velas por um acordo a sério em Copenhaga (o tal Real Deal de que se diz "lá fora").
Este acordo tem de ser:

a) Justo - 200 mil milhões de dólares em financiamentos ambientais para os países mais pobres.
b) Ambicioso - Um limite máximo de emissões de carbono até 2015 e um nível de segurança de carbono na atmosfera não superior a 350 ppm (parte por milhão).
c) Vinculativo - Com força legal.

Neste sentido e para mostrarmos aos nossos representantes políticos que queremos acção em vez de palavras, hoje, 12 de Dezembro, às 17.30 a Praça do Rossio deve encher-se de pessoas com uma vela na mão, numa acção de consciência climática global. Cidadãos de todo o Mundo estão já a juntam-se para dizer aos lideres que o Mundo quer um acordo a sério em Copenhaga!
Por uma Mobilização Mundial, por favor passa a palavra, pega numa vela, vai para a Praça Rossio e faz ouvir a tua voz! Leva música contigo, muita música, faz animação de rua, faz compras de Natal na Baixa depois, mas vai ao Rossio esta tarde.
Eu cá, apesar desta rasteira que a saúde me pregou e dos conselhos do médico e da família, não sei se consigo resistir. A Praça vai ficar... Linda!...
É quase Natal, meus amigos, não percam esta experîência, não deixem de mostrar que se importam.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

No vídeo da COP15 crianças pedem ajuda para salvar o Planeta

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Ride Planet Earth: What About Us?

A Carris lança a "farpinha" na página de Internet do seu projecto Menos Um Carro: no domingo, 6 de Dezembro, ciclistas de cidades de todo o mundo vão pedalar pelas ruas com o intuito de mostrar «capacidade e vontade de pessoas comuns em fazer algo contra as alterações climáticas» e em Lisboa não se fala disto.

De acordo com a notícia divulgada pelo projecto corporativo, que "pica" desde cedo no Twitter e no Facebook «o movimento Ride Planet Earth já tem alguns meses mas terá no próximo domingo, a um dia da Cimeira de Copenhaga, o seu ponto “mediático” mais alto», tendo em vista «ajudar a convencer os líderes mundiais a tomar acções concretas» e imediatas.

Há que chamar as coisas pelos nomes e se pensar no que retive de uma conversa com Joaquim Martins Lampreia aqui há uns anos (e ele tem tido tantas sobre o mesmo tema) o que se pretente aqui é fazer lobbying. Calma... Isto só quer dizer que o objectivo é influenciar os decisores políticos no sentido da safisfação de interesses socialmente representativos. Neste caso, os interesses são mesmo de uma importância e urgência indiscutiveis, para nós e para as gerações futuras: os governates mundiais devem decidir-se pelo compromisso de redução das emissões de CO2 até ao acordo de Copenhaga.

O lobbying (com ou sem alteração do grafismo) soa mal para os portugueses na ausência de enquadramento jurídico, mas está perfeitamente legitimado e regulado "lá fora". E vamos convir que, cá dentro, até o nosso Presidente da República faz lobbying, a respeito de Copenhaga quando fala das alterações climáticas como aspecto relevante do contexto de realização da Cimeira Ibero-Americana. Não o ouviram falar ontem?

Bom, se o PR fosse da Geração de 70 o seu discurso poderia ser uma das Farpas (em versão suave e institucional), mas como estamos no século XXI, apetece-me chamar-lhe lobbying. Sim, porque os Chefes de Estado e de Governo vão ter de acertar agulhas e quando prestam declarações, sempre exercem influência, sempre pressionam um bocadinho, sempre se inquietam um ao outro - no bom sentido, claro...

É claro que nós, ciclistas da sociedade civil, somos sensibilizados e levamos a pressionar os decisores a partir de baixo (grass roots lobbying), enquanto que Cavaco Silva se entenderá com o Governo,,tendo este o Parlamento Europeu à perna. Ora, a comunicação social também entra no processo de fazer passar as causas no crivo de quem tem o poder de decidir, até porque atinge e molda amplamente a opinião pública, através do que noticia e do modo como o faz.

Grande salada, não é? Na realidade, no que se refere às alterações climáticas, todos temos papeis a desempenhar, não vale a pena empurrar o assunto para a frente, para cima, para baixo ou para o lado. Toca mas é a pedalar e a andar de comboio! Ou de autocarro, movido a energias alternativas. Carro é que não.

Vamos lá fazer isto pessoa a pessoa, extra-jornalismo? Embora lá passar a palavra por aí nas redes sociais, nos blogs e, mais importante ainda, pegar na bicicleta?... Se for mesmo para mudar de hábitos, vale a pena! Eu cá não vejo grandes condições nas ruas para andar de bicicleta em Lisboa (há que seguir o exemplo de outras cidades do país).

Uma "acção concreta" de cada vez, não é Sr. PR? Ou em inglês, One At A Time, como diz a letra da música que a MTV lançou ontem e cujos lucros de downdload vão direitinhos para a campanha de prevenção do HIV/Sida do mítico canal de música.

O intérprete e autor deste tema chama-se Travis McCoy, é vocalista dos Gim Class Heroes e visitou países onde a Sida assume proporções mais dramáticas, encontrando inspiração nos testemunhos de activistas que, todos os dias, lutam contra a ignorância e a resistência para travar a disseminação do vírus na Àfrica do Sul, Índia e Filipinas.

"Não há coincidências" (e eu não pago direitos de autor porque também não os recebo), mas o projecto Ride Planet Earth começou de modo similar, «com uma viagem a solo» e recolha de testemunhos em diferentes países, diz-nos a Carris. Um ciclista chamado Kim Nguyen resolveu por-se a pedalar entre Brisbane, na Austrália e Copenhaga, na Dinamarca e foi recolhendo «mensagens de pessoas afectadas pelas alterações climáticas» ao longo do caminho, imaginem... É um atleta de folego superior a qualquer umm dos Gim Class Heros mas, lamentavelmente, não sabe cantar.

Também não faz mal. Já há por aí muita música a chorar pelo Planeta, para se ouvir enquanto se anda de bicicleta.

O projecto Ride Planet Earth «tem o transporte ambientalmente sustentável e o impacto das alterações climáticas nos países não-industrializados» e conta já com a adesão de cidades europeias como Barcelona e Madrid (Espanha), Belgrado e Novi Sad (Sérvia), Bucareste (Roménia), Budapeste (Hungria), Copenhaga (Dinamarca), Coventry, Londres, Manchester e Nottingham (Reino Unido), Edimburgo (Escócia), Istambul (Turquia), Maastricht (Holanda), Milão (Itália), Paris (França) Viena (Áustria) e Tiblisi (Geórgia).

Uma "farpinha" para a Carris: é óptimo trazer a iniciativa para Lisboa, mas é falta de chá criticar a desactualização do blog de um senhor que pedala pelo Planeta. Se calhar tem mais que fazer, não? Treinar e assim... Se as empresas que apoiam a iniciativa lhe disponibilizassem assessoria para manter a comunicação em dia é que era!

Critiquem antes esta minha "salada", se vos apetecer...

Já agora, bom almoço para todos.

terça-feira, dezembro 01, 2009

Dia 17 de Dezembro Lisboa Marcha pela Erradicação da Pobreza

segunda-feira, novembro 16, 2009

Bolsa de Valores Sociais

Imagine uma Bolsa de Valores que funciona como outra qualquer, mas que facilita o encontro entre investidores sociais (doadores) e organizações da sociedade civil com uma actividade relevante e resultados comprovados, nos domínios da educação e do empreendedorismo.

Pois bem, já existem 2 Bolsas deste tipo, uma no Brasil e outra em Portugal. De acordo com a informação disponibilizada no site da nossa Bolsa de Valores Sociais [BVS], esta «é uma iniciativa da Atitude, com o apoio da Euronext Lisbon, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação EDP, que apresenta uma resposta ao desafio de tornar a nossa sociedade mais justa e mais promissora.»

Na webpage da BVS pode ainda ler-se que está um causa «um canal eficiente para empresas de todas as dimensões e sectores que queiram aplicar, com segurança, as suas verbas de Responsabilidade Social e de apoio solidário em Organizações da Sociedade Civil capazes de devolver esse investimento social na forma de lucro social.»

As parcerias com esta Bolsa garantem a canalização de 100% dos recursos para a organização social cotada à escolha e as empresas doadoras podem monitorizar a utilização do donativo, com disponibilização de relatórios de resultados e impactos sociais por parte da própria BVS. As empresas parceiras podem ainda usar o selo de "Investidora Social na BVS" nos seus materiais de divulgação, são destacadas do site da BVS e podem contar «com a assessoria da Bolsa de Valores Sociais para criar campanhas especiais de mobilização interna, voluntariado, marketing social e outras que vão ao encontro dos seus objectivos de sensibilização de colaboradores e de imagem junto dos seus stakeholders.»



terça-feira, outubro 13, 2009

Como Amar o Próximo?

Para muitos portugueses e também para marianos de todo o mundo, a 13 de Outubro é praticamente irresistível falar daquele amor altruísta, que motiva a minimização do sofrimento à nossa volta e a solidariedade para com quem precisa.

Hoje, em boa hora, a concepção, síntese e teste de um novo fármaco com propriedades analgésicas recebeu da Fundação Grünenthal Portugal um prémio no valor de 7500 Euros. A investigação premiada foi desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de investigadores de Lisboa e do Porto, composta por Isaura Tavares, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e da Faculdade de Medicina do Porto, Marta Ribeiro e Miguel Castanho, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Na sequência deste prémio, foi registada uma patente e perspectiva-se já o extraordinário impacto dos desenvolvimentos registados na qualidade de vida de daqueles que diariamente padecem muito para além do que o comum dos mortais pode imaginar, com patologias às quais está associada dor crónica e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson.

Este Prémio distingue anualmente trabalhos de investigação biomédica que contribuam o avanço do conhecimento na área da Dor.

Do domínio da caridade, a angariação de fundos (Fundraising) é uma forma mais ou menos organizada de captar recursos e contribuir para a prossecução sustentada dos objectivos das mais diversas causas sociais.

Em sentido lato, continua a estar em causa uma questão de “amor ao próximo”, que apresenta um problema: este sentimento tem tanto de primário como de elevado. À semelhança de outros impulsos primários este amor é torpe e falível (por exemplo, quando a esmolazita e o donativo são “presentes envenenados”). Já enquanto sentimento nobre, este mesmo amor é escudado pela ética, à qual a história e o costume chegam mesmo conferir deferência jurídica. É o que acontece quando a prática moral se estabiliza e demonstra que um princípio ético se adequa ao enquadramento legal e à regulação de determinadas relações sociais.

O n.º 22 da Exit (publicação da Dianova) é dedicado precisamente ao tema do “Fundraising – Ética e Transparência na Angariação de Fundos”. De entre os artigos desta edição, correspondente ao trimestre de Outubro/Dezembro de 2009, será vantajoso ler os textos assinados por Cláudia Pedra, Managing Partner da Stone Soup - sobre "O dever ético na Angariação de Fundos" - e Margarida Vaz, Sócia da Baptista, Monteverde & Associados – Sociedade de Advogados RL, Assessora Jurídica da Dianova Portugal - sobre "O Fundraising nas Organizações sem Fins Lucrativos", um texto que revê a evolução da moldura político-legal da angariação de fundos no Terceiro Sector.

Talvez se estejam a cometer alguns erros por aí, com "boas intenções" daquelas que não enchem propriamente o Céu...

quinta-feira, outubro 01, 2009

Ele queria curar o mundo

Mesmo quem não sabe para que servem as relações públicas (e parece que em tempos de crise ainda há muita gente que não sabe); mesmo quem acha que “relações públicas” significa “falinhas-mansas”, “filho-do-patrão”, porteiro ou comercial; mesmo quem não liga a mínima à comunicação nem a outras "funções não-produtivas” sabe que uma mensagem adquire mais força quando sai da boca de alguém que a opinião pública conhece. Então se a mensagem tiver relevância de uma perspectiva de responsabilidade social tanto melhor, porque saímos todos a ganhar.
As marcas vão aprendendo umas coisas com as pessoas populares - com aquelas que têm alguma coisa relevante para dizer - e depois algumas marcas vão atrás dessa boa gente...



Na verdade, as marcas têm aprendido tanto que hoje são elas que colocam chavões sociais na boca das figuras públicas. E fazem-no com cautela, porque as marcas - à semelhança das pessoas - fogem da má reputação como o diabo da cruz!
A verdade acerca de Michael Jackson será porventura um difícil exercício jornalístico, mas os criativos da publicidade conseguem extrair a mensagem essencial da sua história de vida. Talvez não seja assim tão difícil.



Pena que outras mensagens corram o risco de ser silenciadas por questões de reputação (essa tal que é tão dura de construir e tão frágil como um castelo de cartas) quando o caçadores de troféus se multiplicam. Dos mercenários não me apetece falar, mas quanto às mensagens, se nos fazem dar as mãos e pôr os bracinhos no ar enquanto cantamos há que "desconfiar": se calhar, essas mensagens interessam às pessoas... Vale a pena ouvir (com ou sem braços no ar).



Não foi só a reputação de Michael Jackson que ficou virada do avesso com as acusações de abuso de menores, foi toda a sua vida.
Ele sonhava mudar o mundo através da arte e não só, porque os seus múltiplos talentos, recursos e capacidade de mobilização estavam ao serviço de um mundo melhor, que ele acreditava ser possível, acima de tudo, para as crianças. Ele queria literalmente "curar o mundo", começando pelas crianças. E este nosso mundo mediático não só não o curou das suas maleitas como o quis linchar, precisamente por gostar de crianças e poder ajudar muitas, como de facto ajudou (não estou mesmo a ver porque é que ajudar crianças havia de merecer castigo). É irónico, não?...
Agora parece que o sonho de Michael Jackson não pode ser continuado. Em vida, ele não se importava que a Heal the World Foundation (HTWF) prosseguisse esse sonho depois de atingido o objectivo inicial, mas anteontem o seu Estate instaurou um processo contra a Fundação, que quer curar o mundo com palavras demasiado caras para uma ONG.
Não sabem o que é que o Rei da Pop queria dizer com This is it? Aquela "coisa antiga", um bocado à Beatle... Não estão a ver?
Bom, é mais ou menos isto:
"It's all for love: L-O-V-E."
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Link para Press-release da HTWF

sexta-feira, agosto 21, 2009

Descendentes de Ferreirinha lançam projecto social

Antónia Adelaide Ferreira, mais conhecida na região do Douro pela "Ferreirinha", vai ter a sua obra de solidariedade retomada através dos tetranetos, João Ferreira Álvares Ribeiro, de 50 anos, e Francisco Ferreira, de 37. Os dois primos e empresários lançaram ontem um novo projecto que permitirá ajudar instituições de solidariedade social. Este ano, a escolha recaiu na Associação Via Nova, que acolhe crianças e jovens carenciados dos nove aos 22 anos.
Baptizado com o nome Adelaide, este projecto social consiste na produção de 200 garrafas de vinho topo de gama, da colheita de 2007, da Quinta do Vallado, propriedade da família Ferreirinha. Estes exemplares únicos serão adquiridos por cem personalidades da sociedade portuguesa que por cada garrafa pagarão 180 euros.
Para promotores da iniciativa, João e Francisco convidaram Artur Santos Silva e António Barreto. Estes têm a missão de divulgar o projecto junto dessas personalidades. E, segundo o DN apurou, quase todas as 200 garrafas únicas já têm, neste momento, um comprador.
A receita totalizará 3600 euros que este ano reverterão para a Associação Via Nova de Vila Real, na região do Douro. Criada em 2004, a associação, uma instituição particular de solidariedade social, exerce a sua actividade em instalações provisórias na cidade de Vila Real, e tenta proporcionar aos cerca de 20 jovens, dos 9 aos 22 anos, que tem a seu cargo, melhores condições de vida, visando a sua inserção na sociedade.
João Ferreira Ribeiro adiantou que sempre que a colheita do vinho da Quinta do Vallado tenha a qualidade exigida, ele e o primo lançarão uma nova promoção. E a receita reverterá sempre para uma instituição de solidariedade social do Douro.
O vinho é produzido a partir das vinhas mais antigas da Quinta, onde estão plantadas mais de 40 castas diferentes. Segundo os enólogos, é um vinho único, de enorme concentração, complexidade e elegância, é produzido numa parcela de vinha com 1,5 hectares e uma reduzida produtividade de 300 gramas de uvas por planta, o que faz dele uma raridade.

Por: António José Cardoso - DN, 21-08-2009

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